HINO NACIONAL PRIVATIZADO

Num Posto da Ipiranga, às margens plácidas,
De um Volvo heróico Brahma retumbante
Skol da liberdade em Ridder fulgido
Brilhou no Shell da Patria nesse instante
Se o Knorr dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço Ford
E, teu Seiko, ó liberdade
Desafia o nosso peito a Microsoft
Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp
Amil um sonho intenso, um radio Philips
De amor e de Lufthansa terra desce
Intel formoso céu risonho Olympicus
A imagem do Bradesco resplandece
Gillete pela própria natureza
És belo Escort impávido colosso
E o teu futuro espelha essa Grendene
Cerpa gelada!
Entre outras mil é Suvinil, Compaq amada
Do Philco deste Sollo és mãe Doril
Coca-Cola, Bombrillll!